5 de janeiro de 2017

Bioma Mata Atlântica

O Brasil, pela sua localização geográfica e seu tamanho continental (8.514.876.599 km²), abriga seis biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa.
Iniciamos o nosso estudo analisando o mapa abaixo, que mostra a área original e o que resta atualmente, segundo dados do SOS Mata Atlântica.
                                                                             Imagem: SOS Mata Atlântica
A Mata Atlântica originalmente estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável a Floresta Amazônica.

A Mata Atlântica é uma floresta tropical plena, associada aos ecossistemas costeiros de mangues nas enseadas, foz de grandes rios, baías e lagunas de influência de marés, matas de restingas nas baixadas arenosas do litoral, às florestas de pinheirais no planalto, do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, e ainda aos campos de altitude nos cumes das Serras da Bucaina, da Mantiqueira e do Caparaó.

Essa floresta já cobriu 15% do território brasileiro. Segundo o SOS, Mata Atlântica, o bioma abrange uma área de cerca de 15% do total do território brasileiro que inclui 17 Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe), dos quais 14 são costeiros. Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente e, desses remanescentes, 80% estão em áreas privadas.

A Mata Atlântica, juntamente com a Amazônia, compreende um terço da área de florestas tropicais do planeta.

Este bioma se formou sobre uma extensa cadeia montanhosa que acompanha quase todo litoral brasileiro. Ele possui formações diversificadas, com três tipos principais de florestas (florestas ombrófilas densas, semideciduais e deciduais), além de áreas de cerrados, campos e manguezais.
Floresta tropical, com presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa. Espécies vegetais: palmeiras, bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas, pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro. tapiriria, andira, etc

A destruição do período colonial começou com a extração do pau-brasil e o ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste do país. Chegou-se ao século XX com o ciclo do café e forte crescimento econômico. A urbanização, a industrialização, grandes projetos agropecuários e rodovias geram os maiores impactos.

Atualmente cerca de 80 milhões de pessoas vive nessa área que, além de abrigar a maioria das cidades e regiões metropolitanas do país, sedia também os grandes polos industriais, químicos, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por 80% do PIB do Brasil.

Apesar de sua história de devastação, a Mata Atlântica ainda possui remanescentes florestais de extrema beleza e importância que contribuem para que o Brasil seja considerado o país  de maior diversidade biológica do planeta.
Imagem:  Glauco Umbelino

Vídeo O Caminho da Mata Atlântica
e a biodiversidade - WWW - Brasil


Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.Fonte (internet):
http://www.educacao.go.gov.br/documentos/nucleomeioambiente/Caderno4_terra.pdf
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/biomas/mata_atlantica.html
https://www.bonde.com.br/educacao/passado-a-limpo/desmatamento-da-mata-atlantica-chegou-a-92--85763.html
https://www.ibflorestas.org.br/bioma-mata-atlantica
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_mata_atl/bioma_mata_atl_ameacas/
https://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/mata_atlantica.htm
https://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/mata/terra/terra.htm
https://www.sosma.org.br/nossas-causas/mata-atlantica/

4 de janeiro de 2017

Bioma Amazônia

O Brasil, pela sua localização geográfica e seu tamanho continental (8.514.876.599 km²), abriga seis biomas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa.
Iniciamos o nosso estudo com o maior doa biomas brasileiros, que além de ocupar boa parte do território brasileiro, também inclui países próximos ao Brasil, como Guianas, Suriname, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia.
Vamos conhecer partindo da análise do mapa abaixo que mostra a área de abrangência do bioma.
Imagem: IBGE
AMAZÔNIA
Imagem de Rosa Maria por Pixabay

O bioma Amazônia ocupa cerca de 40% do território brasileiro. Nele estão localizados os estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e algumas parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Também inclui terras de países próximos ao Brasil, como as Guianas, Suriname, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia.

A floresta Amazônica é a maior e mais diversa floresta tropical do planeta, com cerca de 5 milhões de km² e abrigando mais de um terço das espécies existentes no planeta. Mais da metade deste bioma está no Brasil.
A Amazônia pode ser dividida em matas de terra firme, matas de várzeas e matas de igapó.
As matas de terra firme são aquelas situadas em regiões mais altas e por isso não são atingidas pelas cheias dos rios. Nelas estão as árvores de grande porte, como a castanheira-do-pará e a palmeira.

As matas de várzea são as que sofrem com inundações em determinados períodos do ano. Na parte mais elevada desse tipo de mata, o tempo de inundação é curto e a vegetação é parecida com a da mata de terra firme. Nas regiões planas, que permanecem inundadas por mais tempo, a vegetação é parecida com a da mata de igapó.
As matas de igapó são as que estão em terrenos mais baixos e estão quase sempre inundadas. Nessas áreas encontramos a vitória-régia, símbolo da Amazônia.

Apesar da grande riqueza da floresta, o solo é extremamente pobre, sendo que apenas 10% da Amazônia possuem solos férteis o bastante para a atividade agrícola.

O relevo da Amazônia é composto por planícies, depressões e planaltos.

O clima da Amazônia é o equatorial úmido, que caracteriza-se por temperaturas elevadas e chuvas abundantes.

A hidrografia desse bioma tem como característica a abundância de água doce e por possuir a maior bacia hidrográfica do planeta, a bacia amazônica, com mais de 1.100 afluentes.

Fauna abundante. Mamíferos: onça pintada, lobo guará, veado, capivara, primatas, etc. Répteis: jacarés, tartarugas e cobras, como a cascavel, sucuri e jararaca. Peixes: tucunarés, surubins, piranhas, jaús, etc. Anfíbios: de sapos, rãs e pererecas . Aves: papagaios, araras, maritacas, garças, tucanos, pardais, gaviões, corujas. Insetos:abelhas, vespas, besouros, cupins e formigas, além de mosquitos.

A Amazônia é um banco genético do mundo

A maior ameaça é o desmatamento (queimadas e extração de madeira). As áreas desmatadas são ocupadas pela criação de gado e por monoculturas (como a da soja). Outros impactos ocorrem pela expansão urbana desordenada, caça e pesca predatórias, garimpo e outras atividades econômicas impactantes, como megaprojetos minerários (Grande Carajás, produção de ferro-gusa e alumínio).
Imagem: IPAM Amazônia
Incêndios florestais
No Brasil, em cerca de 90% dos casos, as queimadas são causadas pela ação humana, principalmente em decorrência da agropecuária. O anúncio de recorde na balança comercial de exportações de produtos agropecuários do Brasil são traduzidos em vegetação derrubada e queimadas.
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O arquipélago fluvial de Anavilhanas - Amazônia

Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017
Fonte (internet):
https://ipam.org.br/pt/
http://www.educacao.go.gov.br/documentos/nucleomeioambiente/Caderno4_terra.pdf
http://www.fundoamazonia.gov.br/pt/projeto/Monitoramento-Ambiental-por-Satelites-no-Bioma-Amazonia/
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/os-principais-animais-da-fauna-amazonica/
https://www.letrasambientais.com.br/posts/biomas-do-brasil:-conheca-as-9-principais-ameacas
https://www.letrasambientais.com.br/posts/incendios-florestais:-um-crime-ambiental-aceitavel-no-brasil-

3 de janeiro de 2017

Erosão dos solos

"Erosão é o arrastamento de partículas constituintes do solo, pela ação da água em movimento, resultante da precipitação pluviométrica ou pela ação dos ventos  e das ondas".

Os processos erosivos são condicionados basicamente por alterações do meio ambiente, provocadas pelo uso do solo nas suas várias formas, desde o desmatamento e a agricultura, até obras urbanas e viárias, que, de alguma forma, propiciam a concentração das águas de escoamento superficial.

Existem causas  físicas e causas mecânicas para a erosão. As causas físicas são oriundas das forças da natureza que, pela inexistência de proteção, atuam sobre o solo, prejudicando-o em suas qualidades naturais. Já as causas mecânicas se originam pela ação das máquinas e implementos agrícolas, comprimindo o solo ou mobilizando-o excessivamente.

Segundo OLIVEIRA et al (1987), este fenômeno de erosão vem acarretando, através da degradação dos solos e, por consequência, das águas, um pesado ônus à sociedade, pois além de danos ambientais irreversíveis, produz também prejuízos econômicos e sociais, diminuindo a produtividade agrícola, provocando a redução da produção de energia elétrica e do volume de água para abastecimento urbano devido ao assoreamento de reservatórios, além de uma série de transtornos aos demais setores produtivos da economia.

A erosão hídrica dos solos é a mais preocupante no Brasil, pois  desagrega e transporta o material erodido com grande facilidade, principalmente em regiões de clima úmido, onde os resultados são mais drásticos. A erosão hídrica  é o transporte, por arrastamento, de partículas do solo pela ação das águas. É um dos principais fatores de desagregação dos solos agrícolas, sendo que no sul do Brasil os maiores problemas ocorreram nas décadas de 1970 e 1980 com o avanço da modernização agrícola.

A erosão causada pela água  pode ser laminar,  em sulcos ou em voçorocas, que é a forma mais avançada da erosão, ocasionada por grandes concentrações de enxurrada que passam, ano após ano,  no mesmo sulco, que vai ampliando pelo deslocamento de grandes massas de solo, formando grande cavidades em extensão e profundidade.

Como a erosão é efeito e não causa, para recuperar o solo é fundamental dar a ele condições de se regenerar para voltar a ter, pelo menos em parte,  suas condições naturais.


Imagem: Voçoroca no Rio Grande do sul

Experimento erosão hídrica

Podemos visualizar, em forma de experimento, o efeito da água da chuva na terra, gerando a erosão do solo. É o Programa Solo na Escola - ESALQ - USP.
É interessante trabalhar com os alunos para que eles possam entender o efeito do desmatamento e da retirada da mata ciliar sobre o solo.
Materiais:
3 galões de água de 20 litros
Solo
Grama viva.
Restos vegetais mortos, serrapilheira (folhas secas, ramos, pequenos
galhos).
3 garrafas PET.
Barbante.


Como fazer o experimento:
Corte os 3 galões pelo comprimento e em cada um você vai simular a realidade dos solos . 
No galão nº 1 você vai plantar a grama viva, simulando o solo com uma boa cobertura vegetal, que não sofre danos pela água da chuva.
No galão nº 2  você vai simular um solo com uma cobertura vegetal morta, como se faz no plantio direto, em que o solo também fica protegido da erosão hídrica por essa cobertura vegetal.
No galão n° 3 vai simular o solo nu, em que foi retirada toda a cobertura vegetal e o processo de degradação do solo é muito intenso.

Fonte:
ARAÚJO, Regina Bolico. Monografia Degradação dos solos por erosão hídrica e o meio ambiente. Pós-Graduação em Educação Ambiental e Gestão de Recursos Naturais.
https://solonaescola.blogspot.com/

2 de janeiro de 2017

Degradação dos solos no Rio Grande do Sul

Voçoroca em Fortaleza dos Valos (RS) 

A utilização do solo em grande escala e o avanço da fronteira agrícola no sul do Brasil baseou-se em sistemas trazidos pelos colonizadores europeus. Os alemães começaram a chegar ao estado em 1824. Eles colonizaram a parte inferior da encosta do planalto Norte-Rio-Grandense, sobretudo os vales dos rios Caí, Sinos, Pardo e Taquari. Em 1875 chegaram ao Rio Grande do Sul os primeiros italianos, que colonizaram a parte superior da encosta e a borda do planalto.
O fato de os imigrantes trazerem ao estado técnicas de cultivo adequadas aos solos de clima temperado, que envolvia intenso revolvimento do solo, contribuiu para a degradação dos solos do Rio Grande do Sul. Isso porque o sistema utilizado pelos primeiros agricultores no nosso estado baseava-se na retirada de resíduos vegetais da superfície e na intensa mobilização do solo, com o objetivo de oferecer condições ideais para a germinação das sementes. Esse sistema de cultivo é reconhecido como convencional.

Estas colônias desenvolveram-se rapidamente, à custa da fertilidade natural dos solos de mata, porém, logo entraram em declínio devido ao empobrecimento do solo que, com o esgotamento da matéria orgânico e nutriente, tornaram-se ácidos e improdutivos. Com a exaustão do solo pelos cultivos e aumento populacional, houve o deslocamento dos imigrantes para novas áreas de colonização na zona de matas subtropicais do Planalto Médio, Missões e encostas do rio Uruguai, onde a fertilidade natural dos solos era baixa, dificultando a fixação dos agricultores nesses locais.

A partir do momento em que os solos do Rio Grande do Sul ficaram exaustos, ocorreu o aumento da migração para outros estados, ocorridos nas décadas de 60 e 70, quando houve a ampliação do tamanho das propriedades e aumento da área cultivada por causa da implantação de uma agricultura mecanizada e utilização de fertilizantes.

Fonte: ARAÚJO, Regina Bolico. Degradação dos solos por erosão hídrica e o meio ambiente. Monografia da Pós-graduação em Educação Ambiental e Gestão de Recursos Naturais.

1 de janeiro de 2017

As crianças como mão de obra na Revolução Industrial

Imagem: Coleção Lewis Hine
Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças que ocorreram na Europa nos séculos XVIII e XIX. O trabalho, que antes era artesanal, passa a fazer uso de máquinas e o trabalhador torna-se assalariado.Nesse contexto, países enriqueceram e tornaram-se nações muito poderosas, enquanto seus trabalhadores viviam na mais completa miséria.  A Inglaterra era a maior potência industrial desse período. 

Trabalho infantil na era vitoriana

Na Inglaterra, durante a era vitoriana, o trabalho infantil foi norma durante os anos 1800. Crianças tinham que trabalhar a partir dos cinco anos de idade para aumentar a pequena renda da família, Não existia na época um serviço de proteção à infância como existe atualmente. Ao longo de várias décadas leis foram sendo criadas, que melhoraram um pouco as condições de trabalho e o tratamento dados às crianças. Isso aconteceu porque pessoas como Lord Shaftesbury e Thomas Agnew tomaram medidas para que as mudanças acontecessem. Mas até que essas leis fossem  aprovadas, o trabalho infantil nos tempos vitorianos era desenfreado. Os proprietários das fábricas viam as crianças como mão de obra barata e eficaz. Elas trabalhavam por uma mera fração do que um adulto ganhava. E as meninas eram ainda mais baratas. Devido ao seu tamanho e energia jovem havia trabalhos que as crianças desempenhavam bem ou mesmo melhor do que os adultos. Às vezes havia mais crianças do que adultos nas fábricas. As crianças não tinham direitos. Os trabalhos mais sujos foram dados à elas. Muitas vezes uma criança tinha que limpar sob as máquinas, mesmo enquanto elas estivessem funcionando. Havia pouca ou nenhuma medida de segurança posta em prática nos tempos vitorianos para a ocorrência de uma lesão ou até mesmo de morte, o que não era incomum. O trabalho infantil vitoriano consistia em horas de trabalho muito longas. A semana de trabalho normal era de segunda a sábado, a partir das 6 da manhã até as 20 horas. As crianças eram espancadas ou multadas caso adormecessem, cometessem  um erro ou se atrasassem o serviço.

Em 1881 Thomas Agnew, um homem de negócios de Liverpool visitou a Sociedade de New York para a Prevenção da Crueldade às Crianças. Ficou tão impressionado com o que viu que voltou para a Inglaterra e criou a Sociedade de Liverpool para a Prevenção da Crueldade às Crianças. A Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade às Crianças (SPCC) foi criada em 1891.

Abaixo depoimentos das crianças durante a fase mais dura da Revolução Industrial.

"Nosso período regular de trabalho ia das cinco da manhã até as nove ou dez da noite. No sábado, até as onze, às vezes meia-noite, e então éramos mandados para a limpeza das máquinas no domingo. Não havia tempo disponível para o café da manhã e não se podia sentar para o jantar ou qualquer tempo disponível para o chá da tarde. Nós íamos para o moinho às cinco da manhã e trabalhávamos até as oito ou nove horas quando vinha o nosso café, que consistia de flocos de aveia com água, acompanhado de cebolas e bolo de aveia tudo amontoado em duas vasilhas. Acompanhando o bolo de aveia vinha o leite. Bebíamos e comíamos com as mãos e depois voltávamos para o trabalho sem que pudéssemos nem ao menos nos sentar para a refeição."
(Esse depoimento faz parte do livro “Capítulos da vida de um garoto nas fábricas de Dundee”, de Frank Forrest).

"São constantes as informações sobre crianças que trabalham em fábricas e que são cruelmente agredidas pelos supervisores a ponto de seus membros se tornarem distorcidos pelo constante ficar de pé e curvar-se (para apanhar). Por isso eles crescem e se tornam aleijados. Eles são obrigados a trabalhar treze, quatorze ou até quinze horas por dia."
(Trecho do livro “A História da produção de algodão”, de Edward Baines).

As crianças ocupavam todos os tipos de postos de trabalho, incluindo mineração, trabalho nas indústrias têxteis, na agricultura, como limpadores de chaminés e servos.

Elas tiveram uma existência triste.
Imagem: Coleção Lewis Hine
Imagem: Coleção Lewis Hine
Imagem: Coleção Lewis Hine
Imagem: Coleção Lewis Hine
Imagem: Coleção Lewis Hine
Imagem: Coleção Lewis Hine
Imagem: Coleção Lewis Hine
Imagem: Coleção Lewis Hine

Fonte:  Old Picz, Victorian Children
Imagens: Fick - Coleção Lewis Hine

A Filosofia e o Mito da Caverna de Platão

Imagem: Reprodução
Imaginemos, escreve Platão, uma caverna separada do mundo exterior por um muro baixo. Entre esse muro e o teto da caverna há uma fresta por onde passa  alguma luz externa, evitando que o interior fique na obscuridade completa. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos estão acorrentados ali sem poder mover a cabeça na direção da entrada nem se locomover até ela, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo, sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do Sol. Estão quase no escuro e imobilizados.

Do outro lado do muro, mas ainda dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que ali se passam sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna (pensemos na caverna como se fosse uma sala de cinema e o fogo, a luz de um projetor de filmes).

Entre o fogo e o muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da caverna. Nunca tendo visto o mundo exterior, os prisioneiros julgam que as sombras das coisas transportadas e os sons das falas das pessoas são as próprias coisas externas. Ou julgam, que as sombras são seres vivos que se movem e falam.

Os prisioneiros se comunicam, dando nome às coisas que julgam ver (sem vê-las realmente, pois estão na obscuridade), e imaginam que o que escutam, e que não sabem que são os sons vindos de fora, são as vozes das próprias sombras dos artefatos, e não dos seres humanos que os carregam e se encontram do outro lado do muro.

Qual é, pois, a situação dessas pessoas aprisionadas? Tomam sombras por realidade. Essa confusão, porém, não tem como causa um defeito na natureza dos prisioneiros e sim as condições adversas em que se encontram. Que aconteceria se eles fossem libertados dessa situação miserável.

Um dos prisioneiros, inconformado com a situação em que se encontra, decide abandonar a caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De início,  move a cabeça; depois o corpo todo; a seguir, avança na direção da saída da caverna e escala o muro. Enfrentando as durezas de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos pela luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.

Incredulidade, porque será obrigado a decidir sobre onde se encontra a realidade: no que vê agora ou nas sombras em que sempre viveu? Deslumbramento (literalmente 'ferido pela luz) porque seus olhos não conseguem ver com nitidez as coisas iluminadas.

Seu primeiro impulso  é retornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão, que lhe parece mais acolhedora. Como precisa aprender a ver, e esse aprendizado é doloroso, desejará a caverna, onde tudo lhe é familiar e conhecido.

Sentindo-se sem disposição para regressar à caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as coisas como elas realmente são, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. A partir desse instante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as suas forças para jamais retornar a ela. Mas lamenta a sorte dos outros prisioneiros. Por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.

O que lhe acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras. Se não conseguirem silenciá-lo com suas caçoadas, tentarão fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teimar em afirmar o que viu e os convidar a sair da caverna, certamente acabarão por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderão ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo a realidade?

O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos. O que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos. O que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz do Sol? A luz da verdade. O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade. Qual é o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A filosofia.

Fonte: CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio, volume único.

MATRIX e o Mito da Caverna: algumas considerações filosófica

31 de dezembro de 2016

A Filosofia e o filme MATRIX

Quem assistiu ao primeiro filme da série Matrix, de 1999, há de se lembrar da cena em que o herói, Neo, é levado pelo guia, Morfeu, para ouvir uma mulher a quem chama Oráculo. Essa mulher pergunta a Neo se ele leu o que está escrito sobre a porta de entrada da casa em que acabou de adentrar. Ele diz que não. Então, ela lê para Neo as palavras, explicando-lhe que são de uma língua que não é mais falada no cotidiano, o latim.

O que está escrito? Temet nosce. O que significa? "Conhece-te a ti mesmo." A mensagem para Neo é a de que ele - e somente ele - poderá saber se é ou não aquele que vai livrar o mundo do poder da Matrix. Portanto, somente conhecendo-se a si mesmo ele terá a resposta.

29 de dezembro de 2016

Questões sobre a atmosfera terrestre

1) Os elementos que formam a atmosfera em sua maioria são:
a) Oxigênio, Gás Carbônico, Argônio e outros elementos em menor quantidade.
b) Nitrogênio, Gás Hélio, partículas de pó e vapor d’água.
c) Nitrogênio, Oxigênio e outros elementos em menor quantidade.
d) Metano, Gás Carbônico e Oxigênio.
e) Nitrogênio e Metano.

2) (UFPA) O clima das cidades tem recebido atenção nos fóruns de discussão sobre meio ambiente. Quanto ao clima urbano, que apresenta característica peculiar decorrente das atividades da sociedade moderna, é correto afirmar:
I. A inversão térmica é um fenômeno que ocorre quando a camada de ar mais fria se situa sob o ar mais quente, ou seja, é mais próxima do solo. Nas grandes cidades, essa situação favorece a concentração de poluentes porque o ar frio funciona como um tampão que impede a dissipação da poluição atmosférica.
II. O fenômeno da ilha de calor, que é muito comum em cidades com elevado grau de urbanização e substituição de áreas verdes pelas construções, promove elevação da temperatura.
III. A concentração de poluentes nas grandes cidades adensa a massa de micropartículas em suspensão e esta estimula o processo de condensação, proporcionando um ressecamento da atmosfera. Dessa maneira, as precipitações nas áreas urbanas costumam registrar índices menores que os do seu entorno.
Está(ão) correta(s) a(s) seguinte(s) afirmativa(s)
a) I, II e III
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) apenas I

28 de dezembro de 2016

Quadro síntese as três fases da Revolução Industrial

Trabalhei nos segundos anos do ensino médio com esse quadro comparativo. Eles recebiam a folha em branco e pesquisavam com o material que tinham, como livros e internet.
Esse quadro foi feito a partir de um quadro publicado na assessoria pedagógica do livro Geografia: leituras e interação, de Antonio Luís Joia e Arno Aloísio Goettems.
Abaixo do quadro está o link de compartilhamento para visualizar e imprimir o quadro comparativo.

Quadro síntese fases da  Revolução Industrial
Para visualizar e imprimir o quadro, clique AQUI.

Fonte: JOIA, Antonio Luís e GOETTEMS, Arno Aloísio. Geografia: leituras e interação, v. 2.

25 de dezembro de 2016

Questões sobre a Revolução Industrial

Menina operária, suja e descalça, trabalhando numa jornada de quase 11 horas na Nova Inglaterra, em 1910, quando o capitalismo era livre e a organização sindical e as greves eram proibidas.

Questões sobre a Revolução Industrial

1) Sobre a condição de vida dos operários (trabalhadores das fábricas) na época da Revolução Industrial é correto afirmar que:
a) Tinham apenas férias remuneradas como direito trabalhista, podiam se organizar livremente em sindicatos, recebiam salários justos que lhes permitiam viver de forma digna.
b) Eles não tinham direitos trabalhistas, trabalhavam muito e ganhavam pouco, o ambiente de trabalho apresentava péssimas condições.
c) Trabalhavam apenas 5 dias por semana, recebiam vários benefícios trabalhistas, tinham um ambiente de trabalho em boas condições.
d) Recebiam salários baixos, enfrentavam duras jornadas de trabalho, não apresentavam problemas de saúde relacionados ao trabalho.

 2) Leia o texto e, a seguir, aponte a alternativa que se adeque à sua interpretação:
“A máquina a vapor, tornando possível o uso da energia em todos os artifícios mecânicos, em quantidades maiores do que qualquer outra coisa conseguiria realizar no passado, foi a chave para tudo o que ocorreu em seguida, sob o nome de Revolução Industrial. A face do mundo mudou mais drasticamente (e mais rapidamente) do que em qualquer outra época desde a invenção da agricultura, cerca de 10 mil anos antes.” (ASIMOV, I. Cronologia das Ciências e das Descobertas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993, p. 395).
a) O autor acentua o caráter prejudicial da máquina a vapor para a agricultura.
b) Segundo o texto, a máquina a vapor foi decisiva para o advento da Revolução Industrial, já que este foi o primeiro dispositivo tecnológico que realizou uma transformação profunda no âmbito da produção.
c) O autor aponta o caráter negativo da mudança drástica e rápida que a Revolução Industrial provocou no mundo contemporâneo.
d) Segundo o texto, a máquina a vapor era eficiente porque funcionava à base de eletricidade.
e) O texto indica que a agricultura, durante 10.000 anos, impediu que a indústria se desenvolvesse.

3) Leia o texto a seguir:
“O fato marcante da Revolução Industrial foi o de ela ter iniciado uma era de produção em massa para atender às necessidades das massas. Os assalariados já não são mais pessoas trabalhando exaustivamente para proporcionar o bem-estar de outras pessoas; são eles mesmos os maiores consumidores dos produtos que as fábricas produzem. A grande empresa depende do consumo de massa. Em um livre mercado, não há uma só grande empresa que não atenda aos desejos das massas. A própria essência da atividade empresarial capitalista é a de prover para o homem comum. Na qualidade de consumidor, o homem comum é o soberano que, ao comprar ou ao se abster de comprar, decide os rumos da atividade empresarial. ” (MISES, L. Von. Fatos e mitos sobre a Revolução Industrial.)
De acordo com o economista austríaco, L. Von Mises, a importância das massas de trabalhadores assalariados para a consolidação da Revolução Industrial consiste:
a) no fato de terem sido explorados pelos industriais capitalistas que compravam sua força de trabalho e não pagavam o que era proporcional a essa força.
b) no caráter defensivo dos sindicatos que essas massas de trabalhadores formaram nesta época.
c) no caráter inexpressivo do consumo dos trabalhadores, já que a indústria não precisava, na Inglaterra do século XIX, de seu mercado consumidor interno.
d) no fato de ser a própria massa de trabalhadores, que também era o contingente populacional dos grandes centros urbanos, a massa de consumidores que demandavam os produtos industrializados.
e) no fato de o homem comum, apontado no texto, ter ser tornado soberano e instituído um regime político anarquista após a Revolução Industrial.

4) A Primeira Revolução Industrial se desenvolveu principalmente na Inglaterra a partir do século XVIII. Entretanto, a partir do século XIX, a industrialização se expandiu para outros locais que somados aos novos desenvolvimentos tecnológicos caracterizaram a chamada Segunda Revolução Industrial. Quais dos países abaixo não se industrializaram durante a Segunda Revolução Industrial, no século XIX?
a) Portugal.
b) EUA.
c) Alemanha.
d) França.
e) Japão.

5) (Pucsp) Podemos dizer que, na segunda metade do século XIX, iniciou-se a "era do petróleo e da eletricidade". A partir de 1870, principalmente, houve não só uma gigantesca expansão da economia mundial, firmemente sustentada na industrialização de numerosos países, como a aceleração da produção de mercadorias e grande concentração de capitais para investimento.
A respeito dessas transformações, é correto afirmar que
a) marcaram a passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, principalmente, na produção têxtil destinada ao mercado interno.
b) demonstraram o declínio do capitalismo monopolista, com a perda de poder das grandes corporações, e a sua substituição por um sistema de livre concorrência.
c) estão relacionadas à chamada Segunda Revolução Industrial, marcada pela substituição das pequenas unidades fabris por complexos industriais com processos de produção mais sofisticados e pela concentração maciça de capital para os investimentos de base.
d) ficaram restritas à Europa, não chegando a atingir os Estados Unidos, que só se industrializaram a partir do período pós-guerras.
e) tornaram possível prescindir de mercados fornecedores de matérias-primas, em vista das transformações tecnológicas ocorridas, o que fortaleceu o isolamento da Europa.

6)  A Revolução Industrial teve início na Inglaterra em meados do século XVIII. Qual das alternativas abaixo explica o pioneirismo inglês na Revolução Industrial?
a)  Presença de petróleo no território; mão-de-obra em abundância; capital da nobreza para investimentos; presença de grande quantidade de máquinas importadas da França.
b)  Economia baseada no feudalismo, grande quantidade de artesãos; boas reservas de carvão mineral; contatos comerciais com a Índia.
c)  Presença de grandes reservas de carvão mineral e minério de ferro em seu território; mão-de-obra em abundância; capital da burguesia para investimentos em indústrias; mercado consumidor.
d) Grandes investimentos em transporte marítimo; grandes reservas de petróleo; mão-de-obra estrangeira em abundância; relações comerciais com o Brasil.

7) Quais os dois tipos de transportes que foram fundamentais para a Revolução Industrial?
a)  Transporte marítimo (através dos navios a vapor) e transporte ferroviário (locomotivas a vapor).
b) Transporte aéreo (aviões e helicópteros) e transporte ferroviário (locomotivas a vapor).
c)  Transporte marítimo (através dos navios a vapor) e transporte veicular (automóveis e caminhões).
d) Transporte aéreo (aviões e helicópteros) e transporte animal (bois, cavalos, etc).

8) (G1) Analise os seguintes itens:
I - Robotização da produção.
II - Especialização e qualificação da mão-de-obra.
III - Colonização da África e América Latina para suprimento das necessidades de novos mercados e matérias-primas.
IV - Emprego do petróleo e da eletricidade como fontes de energia.
V - Introdução de novos materiais: fibra óptica e cerâmica.
Os itens correspondentes à Terceira Revolução Industrial são apenas
a) I e III.
b) III e IV.
c) I, II e V.
d) II, IV e V.

9) (Puc-rio) A Terceira Revolução Industrial, que vem se realizando nas últimas décadas do século XX, introduziu importantes alterações no sistema produtivo. Assinale a alternativa que NÃO indica corretamente uma dessas mudanças.
a) Transmissão instantânea das informações e formação de redes - telecomunicações.
b) Realização de cálculos complexos em tempo cada vez menor - informática.
c) Mudança no padrão energético - energia nuclear.
d) Aceleração do tempo e aumento da capacidade de deslocamento de carga - transportes mais eficientes.
e) Surgimento de novos materiais e adoção de novas técnicas - siderurgia.

10) O setor industrial tem se modernizado, utilizando tecnologias cada vez mais sofisticadas, como robôs e equipamentos de grande precisão. No entanto, alguns seguimentos da indústria não possuem grandes aparatos tecnológicos. Marque a alternativa que corresponde ao tipo de indústria que utiliza pouca tecnologia no processo de produção.
a) Indústria moderna
b) Indústria de ponta
c) Indústria tradicional
d) Indústria de bens de consumo
e) Indústria de bens intermediários

11) (UEMA) São indústrias de ponta na terceira Revolução Industrial:
a) metalúrgica – construção civil – naval.
b) petroquímica – automobilística – siderúrgica.
c) elétrica – eletrônica – têxtil.
d) informática – microeletrônica – biotecnológica.
e) alimentícia – de bebidas finas – de cosméticos.

12) (Unirio) - RJ) Desde o seu advento até os dias de hoje, a atividade industrial passou por várias transformações e teve várias etapas ou fases. São características da Segunda Revolução Industrial a(o):
a) liderança dos Estados Unidos, o petróleo como principal fonte de energia e a indústria automobilística.
b) liderança inglesa, o predomínio da máquina a vapor e as indústrias têxteis.
c) disputa pela liderança entre Japão, Estados Unidos e Europa Ocidental, a robótica, a informática e a biotecnologia.
d) dispersão espacial da indústria e a utilização de várias fontes de energia como a nuclear, a solar e a eólica.
e) uso do carvão mineral como principal fonte de energia, o Taylorismo e o Fordismo.

13) (UNIOESTE) É possível indicar a indústria como um dos principais agentes de produção do espaço geográfico. Sobre o processo de desenvolvimento das indústrias, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Primeira Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, representou um momento importante, no qual foi intensificada a mecanização e foi introduzida a produção em série.
b) A localização das novas regiões industriais, chamadas de tecnopolos, não é definida pela proximidade das matérias-primas, e sim pela proximidade de importantes centros de pesquisa e ensino universitários.
c) A passagem da Primeira para a Segunda Revolução Industrial foi o marco da introdução do petróleo enquanto principal fonte de energia e do desenvolvimento da indústria automobilística.
d) A Terceira Revolução Industrial é também chamada de revolução técnico-científica e é marcada pelo desenvolvimento da informática, robótica, telecomunicações e microeletrônica, tendo se iniciado, entre outros países, no Japão.
e) A industrialização tardia é característica dos países desenvolvidos, entre eles os EUA e a Inglaterra, que se destacaram no século XX como grandes potências mundiais.

Fonte: Exercícios Mundo Educação, tudo SIM é História, Old Picz, Planeta Educação, 
O Historiador, Condições e Modos de Vida do Operariado Inglês da Primeira Revolução Industrial (1780 - 1840).
Disponível em https://chacombolachas.wordpress.com/2008/09/11/condicoes-e-modos-de-vida-do-operariado-ingles-da-primeira-revolucao-industrial-1780-1840/
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa